a bola do vizinho

Com grande alegria, convido para o lançamento do livro A bola do vizinho (Raquel Matsushita, Editora Positivo, 2015), no sábado, dia 07/11, às 15h30, na livraria Novesete (r. França Pinto, 97 – Vila Mariana, próximo ao metrô Ana Rosa).

Haverá contação de história com a Trupe Borboletras!

Imagine que o seu vizinho tem uma bola e você quer uma maior do que a dele. Então, você aparece com uma bola grande e ele quer uma maior do que a sua. Onde isso vai parar?

Foi essa ideia que me levou até a história que eu conto neste livro.

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Como tudo começou

Barcelona me fez perder o sono: primeiro, porque me apaixonei pela cidade, que transpira arte. Segundo, porque o fuso horário me fez acordar todas as madrugadas. No entanto, essas madrugadas foram proveitosas pois, nelas, nasceram ideias, que se transformaram em livros. Uma delas foi A bola do vizinho.

O mote desse livro foi questionar o valor essencial da vida: ter ou ser? A partir daí, surgiram outras perguntas: “É melhor ser um amigo ou ter um objeto de desejo?”; “Até que ponto ‘ter sempre mais’ é saudável?”; “O que importa se a grama do vizinho é mais verdinha?”.

Processo

Essas questões me levaram a uma história contada com imagens. Lembrei da fotonovela (uma maneira antiga de contar histórias) e usei o mesmo princípio para ilustrar o livro. As crianças Lia e Guilherme – que revelaram-se ótimos atores – e a fotógrafa Selma Perez foram meus parceiros imprescindíveis nessa história. Fizemos várias sessões de fotos até chegarmos nas finais.

Raquel e Selma dirigem os personagens

Alterei as imagens coloridas para o preto/branco e, depois, criei as roupas dos personagens em cor. Para o desenho das roupas usei – como carimbos – os objetos do cotidiano: casca de banana, abobrinha, tomate, tampa de remédio, folhas secas etc. Para fazer as bolas usei carimbo de números, em ordem crescente de 1 a 9. Os carimbos foram, portanto, matriz para acrescentar cor às páginas. Com a ajuda do computador, fiz a montagem sobre as fotos.

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O processo da ilustração

A autora
Raquel Matsushita nasceu e mora na cidade de São Paulo. Formada em Publicidade e Propaganda, pela Universidade Metodista de São Paulo, especializou-se nos cursos de Design Gráfico, Cor e Tipografia, na School of Visual Arts, em Nova York. Autora dos livros infantis Eu (não) gosto de você! (Jujuba Editora); Não, sim, talvez (Sesi-SP Editora). Em 2014 recebeu, junto com Claudio Fragata, o primeiro lugar  na categoria Paradidáticos do 56º prêmio Jabuti com o livro Alfabeto escalafobético (Jujuba Editora) e o segundo lugar na categoria Capa com o livro Graffiti Fine Art.

“Sempre fui atraída por imagens, cores, artes. Na faculdade, me encantei especialmente pelas artes gráficas e resolvi trabalhar com livros. Desde então, esse é o meu ofício. Escrever e desenhar surgiu da vontade de trocar experiências de vida, pensamentos e ideias que podem ser úteis para outras pessoas. Porque é assim que acontece comigo: aprendo muito com as histórias dos outros. O livro é o meio de transporte dessa troca valiosa.”

Ficha técnica
24 x 24 cm
36 páginas
ISBN: 978-85-385-9254-9

Capa do livro

fotografia de Manu Costa

Contação de história com a Trupe Borboletras